A morte dos demais se faz calada
Diante do alvoroço
Daqueles que festejam
Na avenida principal
Taparam os ouvidos para os
Gritos de horror
(Só ouvem o bumbo)
Taparam os olhos para as
Marcas de sangue no chão
(Só vêem os peitos de fora)
Taparam as narinas para o
Cheiro de putrefação
(Após tanto êxtase,nem
Mais cheiro sentem)
É carnaval;a festa da carne genuína
Calou-se a música
Extinguiu-se o brilho
Findou-se a serpentina
E todos os dias há
Um novo corpo
Numa nova esquina
Na ultima página
De um jornal qualquer
Do Brasil.
Diante do alvoroço
Daqueles que festejam
Na avenida principal
Taparam os ouvidos para os
Gritos de horror
(Só ouvem o bumbo)
Taparam os olhos para as
Marcas de sangue no chão
(Só vêem os peitos de fora)
Taparam as narinas para o
Cheiro de putrefação
(Após tanto êxtase,nem
Mais cheiro sentem)
É carnaval;a festa da carne genuína
Calou-se a música
Extinguiu-se o brilho
Findou-se a serpentina
E todos os dias há
Um novo corpo
Numa nova esquina
Na ultima página
De um jornal qualquer
Do Brasil.