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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carnaval


A morte dos demais se faz calada
Diante do alvoroço
Daqueles que festejam
Na avenida principal

Taparam os ouvidos para os

Gritos de horror
(Só ouvem o bumbo)
Taparam os olhos para as

Marcas de sangue no chão
(Só vêem os peitos de fora)

Taparam as narinas para o

Cheiro de putrefação
(Após tanto êxtase,nem
Mais cheiro sentem)


É carnaval;a festa da carne genuína

Calou-se a música
Extinguiu-se o brilho
Findou-se a serpentina

E todos os dias há

Um novo corpo
Numa nova esquina
Na ultima página
De um jornal qualquer
Do Brasil.

6 comentários:

  1. Gostei de primeira!
    parabens!!!
    tem que mostrar mais seus escritos!!!

    abço

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  2. poesia,tem que ser assim...dizer a que vem,e oque quer dizer!ótimo estilo de escrita,ótima escolha menina,siga essa vertente

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  3. um novo fim, sempre o último começo.

    Adorei o poema Cátia C. Fishing eheh
    mil beijos

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  4. Parabens, gostei muitos de todos os apresentados aqui...


    Fica aqui imortalizado esta grande obra para todos aqueles que por aqui passarem, tenha a oportunidade de desfrutar de tao bom gosto.



    Comendador Felipe Henrique.

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  5. lindo poema. deem premim pra ela, gente!

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  6. Me sinto ridiculo de comentar suas poesias. Muito Boas

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comentem!!